Wellington
Balbo – Bauru SP. Artigo reproduzido originalmente no Jornal O Clarim, Matão
SP.
Uma
das grandes preocupações do mundo contemporâneo é pertinente as drogas, ou,
melhor dizendo, o envolvimento dos jovens, nossos filhos, com elas. E quando o
fato ocorre em uma família não raro os pais perguntam-se: Onde foi que eu errei? E mil dúvidas perambulam pela cabeça de toda
a família em busca de uma alternativa para a resolução de tão intrincado
desafio. E fica outra pergunta: O que eu
poderia ter feito para que isso não acontecesse?
Obviamente
que não há uma receita para isto, até porque os filhos são espíritos imortais
com bagagens e experiências, tendências e virtudes que desconhecemos. São,
também, dotados de livre arbítrio, além de não podermos vigiá-los 24 horas por
dia para que não se envolvam com o mundo dos entorpecentes. E o que fazer? O
ideal é sempre antecipar. Dialogar muito com os filhos, interagir, participar
de suas vidas e procurar identificar suas tendências. Enfim, aproximar-se do
filho, um contato de alma para alma. Esta é, aliás, uma das grandes missões de
quem recebeu pelas vias da reencarnação um espírito para orientá-lo. Mas apenas
o diálogo resolve, perguntarão alguns? Óbvio que não daremos para tão
complicada situação uma resposta simplista, de modo a fazer pensar que apenas
dialogando iremos livrar nossos filhos das drogas. Todavia, consideremos que o
diálogo e a participação na vida desses jovens é fundamental para aproximá-los
de nós, abrindo caminhos para que nossos ensinamentos sejam melhor assimilados
por eles. Vale ainda destacar que muitos jovens adentram o universo do álcool
bebericando aos 10, 11 anos nos copos de familiares que permitem que tal coisa
ocorra. Os familiares dizem apenas: Sim, você pode tomar um gole de meu copo!
Não há a conversa, apenas a permissividade. Tudo pode, tudo vale! E a criança,
de natureza curiosa, quer mesmo experimentar. Ah, mas a criança geralmente é um
espírito velho envergando corpo frágil. E como fica se tiver tendência aos
vícios? Como freá-los depois? Muitos casos assim, de jovens bebericando em
copos de familiares acabam dando enorme dor de cabeça não apenas aos pais, mas,
sim à toda sociedade. Observemos, então, a negligência do comportamento. Se
sabemos que essas crianças ou jovens são espíritos que podem trazer de outras
existências tendências às drogas, como podemos permitir que convivam desde
idade infantil com elas? Deixo para sugestão ao leitor interessante experiência
narrada por um amigo. Diz ele: “Tenho
dois filhos um menino de 8 e uma menina de 14 anos e todos os domingos
realizamos o Evangelho no Lar e o fazemos em frente ao computador assistindo no
youtube desenhos animados sobre as parábolas de Jesus”. Você perguntará:
Mas o que isso tem a ver com o tema drogas? Respondo que tem tudo a ver,
porquanto – segundo meu amigo - essas
reuniões estão desdobrando-se de forma tão agradável que, naturalmente,
entra-se na abordagem de diversos assuntos da atualidade, tais como: sexo,
drogas, consumismo e por ai vai... “Estamos
tendo – diz ele - a oportunidade do
diálogo. Estamos nos conhecendo melhor. Abrimos as portas de nossa relação para
o diálogo. Pode ser que um deles
envolva-se com drogas ou coisas ilícitas, todavia estamos pela ferramenta do
diálogo mais próximos uns dos outros”.
Encerro
este curto texto, dizendo a você, caro leitor: E, certamente, mais próximos de
nossos filhos, equivale a dizer que eles estarão mais longes das drogas.
Pensemos
nisso.
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