A coragem de Mukhtar Mai

Em uma tribo do Paquistão seu irmão se envolveu com jovem de casta superior - para as leis da tribo atrevimento puro.
A condenação não poderia ser pior – Por ser irmã do envolvido teria que sofrer estupro em grupo.
Porém, a jovem não aceitou a punição e resolveu denunciar o abuso a justiça do Paquistão.

A coragem de Mukhtar Mai ecoou e virou notícia nos quatro cantos do planeta , seu grito de liberdade bateu forte no coração das mulheres espezinhadas pela violência, tornou-se exemplo de garra.
Pequena no tamanho, grande na ousadia!

Lamentavelmente alguns homens, ou mesmo alguns países consideram a mulher inferior ao homem e com isso abusam da força, constrangem, humilham, desrespeitam essas pérolas que devem ser amadas incondicionalmente.

Mães, irmãs, filhas que têm seus direitos usurpados pela força física e ignorância!

Infelizmente ainda encontramos pela frente “machões” que covardemente agridem verbal e fisicamente sua companheira, usam e abusam de uma autoridade calcada na força física, cedo ou tarde perceberão o quão enganados estão.

Quanta bobagem!

Certa vez um educador de modernas idéias perguntou a seus mestres:

P - O homem e a mulher são iguais diante de Deus e têm os mesmos direitos?

Os mestres responderam:
– Sim; Deus deu a ambos a compreensão do bem e do mal e a capacidade de progredir.

E continuou o célebre educador:

P - De onde vem a inferioridade moral da mulher em alguns países?

E responderam os mestres:

– Do domínio injusto e cruel que o homem impôs sobre ela. É um resultado das instituições sociais e do abuso da força sobre a fraqueza. Para os homens pouco avançados, do ponto de vista moral, a força faz o direito.

Não há diferenças, homens e mulheres, idosos e crianças, somos todos almas em busca do aperfeiçoamento, somos diferentes na essência, todavia, iguais nos direitos a desfrutar e deveres a cumprir, qualquer que seja a forma de violência praticada decorre da falta de desenvolvimento moral de quem a pratica.

Prezada leitora, se estas ao lado de alguém que não respeita seus direitos, procure a solução pacífica da conversa aliada ao auxílio de um profissional da área de psicologia, volte a freqüentar sua religião, seja ela qual for, se nada disso resolver, não se intimide e denuncie o valentão à justiça.

Pense nisso!

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