A morte de centenas de criaturas em uma danceteria não merece especulações, mas orações. Ninguém, nenhum médium ou orador espírita tem a capacidade de afirmar que mereciam morrer assim, que foi resgate, que tinham de pagar. Há coisas que nossa ignorância não compreende e que não devemos nos envolver no âmbito de dar palpite. A oração é sempre a melhor escolha. O momento não é de especulações ou "abobrinhas espirituais", mas de oração aos familiares e envolvidos em uma tragédia de lágrimas e dores inestimáveis...

2 comentários:

Luciane disse...

Eu concordo muito com essa colocação, tenho dito sempre isso. Não temos o direito de fazer especulações, considerações ou ponderações só por sermos espíritas. Mas é justamente por esse motivo que devemos nos abster de comentários ou explicações "à luz do Espiritismo" e oferecermos nossas mais sinceras orações aos que pereceram e aos que ficaram.

Alfeu Garcia disse...

site: www.sbee.org

O que dizem os espíritos, sobre desencarnes coletivos?

Ao longo da história do homem já ocorreram incontáveis situações de desencarne coletivos. Ações da natureza como terremotos, tsunamis, erupções vulcânicas levaram incontáveis pessoas ao desencarne. E na história recente temos presenciado situações de desencarne por outras razões, como naufrágios, acidentes aéreos, acidentes automobilísticos, incêndios, desabamentos, ocupação inadequada de áreas de risco como áreas costeiras sujeitas a tsunamis, encostas de morros, e outras.

O desencarne é um assunto importante em nossas vidas, pois significa o final desta oportunidade reencarnatória, e a interrupção das relações familiares e de amizade, dentro dos padrões que conhecemos e estamos acostumados aqui na Terra. Logo é natural que o desencarne de muitas pessoas simultaneamente nos chame ainda mais a atenção. É consequência da característica do ser pensante, refletir sobre sua vida e sobre sua interrupção. E por isso temos nos perguntado: por que ocorrem estas situações onde muitas pessoas desencarnam ao mesmo tempo?

Em mensagens recentes através do Médium Maury Rodrigues da Cruz, os espíritos Leocádio José Correia e Marina Fidélis nos alertam para o fato de que os desencarnes coletivos não representam resgate de erros em vidas passadas, ou qualquer tipo de castigo ou punição. Também não são resultado da influência de espíritos desencarnados. A reflexão que os espíritos orientadores nos trazem está em torno do uso mais construtivo do nosso livre arbítrio, o que nos leva a pensar mais criticamente sobre os fatos que causam os desencarnes coletivos, ao invés de nos apegarmos a explicações que retiram de nós a responsabilidade sobre os fatos que ocorrem em nossa sociedade.

Com a evolução do conhecimento científico o Homem passou conhecer mais a fundo os detalhes do ambiente onde vive, o planeta Terra. Passou a conhecer e a entender os vulcões, os terremotos, os tsunamis, as ações dos ventos, das chuvas, do fogo, do frio e do calor. Assim,hoje já sabemos que o planeta nos traz situações de risco à vida do corpo, e passamos a evitá-las quando possível. Evitamos ocupar encostas de morros, evitamos ocupar áreas sujeitas a terremotos, não ocupamos áreas de risco próximas a vulcões com possibilidade de erupção. Ao mesmo tempo a evolução da tecnologia nos trouxe sistemas de alerta para tempestades, tsunamis e erupções vulcânicas, reduzindo o risco de exposição das pessoas a tais eventos naturais. Desta forma, com base no conhecimento, na mudança de comportamento e na prevenção, certamente temos evitado mais situações de desencarnes coletivos em função de eventos naturais.

continua...