por Wellington Balbo
Você costuma se queixar da vida considerando-se um grande azarado?
Sua resposta será negativa, amigo leitor. Eu também não me considerava um reclamão até pouco tempo atrás. A realidade é que por mais que nos queixemos da vida dificilmente vamos admitir isso.
- Você se queixa da vida?
- Eu? Eu não, claro que não. Geralmente é esta a nossa resposta.
Mas como diz o ditado: estamos vivendo e aprendendo. E após ler a belíssima obra Terapia anti queixa do amigo Roosevelt Tiago da Barra Bonita, descobri que me queixo em demasia da vida.
A obra fez-me refletir seriamente em minhas mínimas atitudes do dia a dia que posso dizer: são meus hábitos.
Após a leitura do livro passei a prestar atenção em meu comportamento. E para minha surpresa a cada 30 minutos eu reclamava de alguma coisa. Uma hora era a dor nas costas – passei recentemente por cirurgia – olha eu aqui me justificando, é assim mesmo, sempre encontramos justificativas para nossas chatices. Depois reclamei do tempo, da minha filha que pergunta todo instante quando volto a dirigir e também do vizinho que estava com o som de sua casa muito alto. Ah, ia me esquecendo: me queixei também do prefeito de Agudos, cidade próxima a Bauru.
Ufa! Como reclamar cansa!
Sinceramente ao final do dia fiquei estupefato com a quantidade de reclamação que brotou de minha boca. Meu Deus! A queixa está fazendo parte da minha vida e eu nem havia me dado conta disso.
Mas é como comenta o autor em determinado momento do livro: aquele que se queixa em demasia não percebe que sua vida é reclamar.
E convenhamos, amigo leitor: reclamar não resolve nada, ao contrário, apenas gasta-se energia e perde-se tempo com reclamações.
Mas, qual o melhor caminho?
Ora, o caminho do trabalho, pois apenas o trabalho equaciona os desafios da existência.
Para ilustrar deixarei aqui meu próprio exemplo. Eu poderia ao invés de reclamar da dor nas costas tomar remédio ou procurar o médico. Poderia, também, conversar com a minha filha e explicar-lhe educadamente que não voltarei a dirigir tão cedo e, para encerrar, deveria ter conversado com o vizinho pedindo-lhe para que abaixasse o volume do som. Pronto, tudo muito simples. Bastava trabalhar ao invés de reclamar que muitas coisas seriam resolvidas. Questão de opção. Quero me queixar eternamente ou prefiro trabalhar para solucionar os desafios que se apresentam?
Gostei demais do livro Terapia anti-queixa e sugiro a você que conheça a obra que foi publicada pela Editora Solidum. Contato pelo email – editora@solidumeditora.com.br ou telefone – 14 – 3641-7965.
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