Não somos fantoches!


O jovem de aproximadamente 24 anos comentou com os amigos:
 -         Tenho vontade de  ser bailarino, de dançar!

Os amigos caíram na gargalhada e responderam:
 -         O que é isso ?! Balé é coisa de mulher .

E para satisfazer a vontade de seus colegas e ser aceito na turma,   o jovem  a contra gosto exclamou:
 -         Verdade, vocês têm razão,  balé é coisa de mulher!

Muito fala-se em estar de “bem consigo mesmo”, em ser feliz, em valorizar-se.
 Para tanto,  é imperioso que estejamos satisfeitos com nosso comportamento e nossa maneira de proceder perante a vida. 
É preciso que nos admiremos!
 Contudo, por vezes preocupamo-nos mais com o que os outros pensam de nós do que com o que verdadeiramente somos.
 Abdicamos de pontos de vista não porque deixamos de acreditar neles, mas sim, para sermos aceitos na “roda de amigos”.
 Onde esta a maioria, lá estamos nós.
 Mentimos para passarmos aos outros uma imagem ilusória de nós mesmos.
 Chegamos até mesmo a buscar títulos e rótulos pomposos que o mundo oferece para gozarmos de alguns privilégios e mostrarmos a todos que “vencemos na vida”.
 Reduzimo-nos assim a  um software programado pela vontade alheia.
 E quando encontramo-nos com nossa intimidade, constatamos quão infelizes somos por negligenciarmos nossos anseios e sonhos mais caros  apenas para agradar aos outros.
 A situação toma graves proporções quando jovens se enveredam pelo tortuoso mundo das drogas apenas para se auto firmarem frente os supostos “amigos”.
 Percorrem um caminho de dor por não se valorizarem.
 É útil que tenhamos humildade para absorver conselhos alheios, mas se faz imperioso refletirmos na influência que as pessoas exercem em nós para que não sejamos fantoches e deixemos nos influenciar negativamente.

Pense nisso!
   
Wellington

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