Certa vez, um sábio fez a seguinte pergunta a um conglomerado de sábios:
“O que pensar dos que monopolizam os bens da terra para obter o supérfluo em prejuízo dos que precisam do necessário?
E os sábios responderam:
- Eles desconhecem a lei de Deus e terão que responder pelas privações que impuseram aos outros.
O mundo em que vivemos nos propicia inúmeras facilidades que tornam nossa vida mais pratica e dinâmica, justo que as utilizemos em nosso benefício, todavia, não podemos criar necessidades irreais para nossa existência priorizando os bens efêmeros em detrimento ao que realmente interessa - Os valores inalienáveis da alma.
Cultivamos excessos, desenvolvemos excentricidades, damos asas ao egoísmo.
Pensamos apenas em nosso bem estar e justificamo-lo com:
-Luto pelos meus objetivos!
Contudo, precisamos verificar se esses objetivos têm bases éticas.
Se por trás desses objetivos não está o supérfluo para nós que muitas vezes é o necessário para nosso companheiro de caminhada.
De que nos adianta viver com abundância, se o que nos sobra é exatamente o que falta na vida de outras pessoas?
De que nos adianta buscar o céu impondo o inferno a nossos irmãos?
Não seremos verdadeiramente felizes enquanto houver pessoas privadas do necessário para uma vida com dignidade.
Somos todos irmãos, imprescindível que pensemos no bem estar de nosso próximo!
A pergunta e resposta dos sábios nos conduzem a graves reflexões em torno de assuntos capitais para nossa jornada que se analisados com o crivo da razão e do bom senso nos levarão a descobrir os verdadeiros objetivos de nossa peregrinação terrena.
É deixando de lado o egoísmo que vamos nos despindo de futilidades e excessos que nos dão gorduras de materialidade e nos impedem de alçar vôos mais altos rumo ao infinito.
Pensemos nisso!
Wellington Balbo
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