O Livro espírita: CONSOLO e INSTRUÇÃO


O dia 18 de abril é dedicado ao livro espírita, e o generoso amigo, incansavelmente desde a codificação da Doutrina Espírita vem presenteando-nos com suas iluminadas páginas.

Impossível registrar todos os benefícios concedidos à humanidade pela literatura espírita que, indubitavelmente, atua em duas frentes: consolo e instrução.

Consolo porque o livro espírita é repositório inestimável de bênçãos a cantar gloriosamente a continuação da vida. Milhares de pessoas, nos mais diferentes rincões do planeta receberam e recebem as luzes da esperança em seu coração por intermédio do livro espírita. E quando se fala em literatura e livro espírita imprescindível registrar a inesquecível figura de Chico Xavier. Foram mais de 400 obras dos mais diversos gêneros literários, que vão desde a ciência passando pela filosofia, religião, literatura infantil até romances históricos. Um autêntico banquete de luzes!

A propósito, caro leitor, se você aprecia “romances” não pode perder os ditados pelo espírito Emmanuel ao médium mineiro. Impossível não ficar sensibilizado ao ler obras valiosas como “Há dois mil anos”, “50 anos depois” e, notadamente, “Paulo e Estevão”. São livros que tocam as mais íntimas fibras da alma, convidando-nos ao exercício do amor tão bem explicado por Allan Kardec em sua inspirada frase: “Fora da caridade não há salvação”. No quesito consolo, importante também destacar livros ditados a Chico por aqueles que ultrapassaram as fronteiras deste plano, e retornaram para dizer aos seus afetos que estão vivos, pois prosseguem do lado de lá da vida a marcha rumo à ascensão espiritual. Como sugestão de leitura indico ao leitor a obra “Estamos Vivos”, que narra a experiência de jovens colhidos pela morte do corpo físico em pleno vigor da existência. Naturalmente as famílias dos jovens ficam abaladas, mas com as mensagens de consolo do citado livro sentem a saudade abrandar e experimentam a deliciosa certeza de que reencontrarão seus afetos cedo ou tarde. São as maravilhas proporcionadas pelo livro espírita. Como não divulgá-lo?

No entanto, a literatura espírita também instrui, aliás, os livros da codificação são altamente educativos, suas páginas estão repletas de informações importantes relacionadas à educação moral, que ensina o indivíduo a necessidade de sua melhoria íntima para a conquista do equilíbrio. Destaque para o primogênito da Codificação Espírita, “O Livro dos Espíritos” que nasceu em 18 de abril de 1857. Obra monumental de perguntas e respostas contendo as mais graves indagações acerca da existência humana. Sua leitura desvenda-nos o continente espiritual, mas, sobretudo, instrui com relação ao comportamento correto a ser adotado pelo autêntico cristão enquanto encarnado neste planeta de provas e expiações. Mais do que apresentar aos homens as relações mediadoras dos planos da vida, as páginas de “O Livro dos Espíritos” convocam à ação, participação e construção de um homem novo com valores bem sedimentados no terreno do Bem. Além de lê-lo é necessário estudá-lo com afinco e atenção para melhor compreender as leis da vida. Há infindável número de pessoas que patinam nas relações sociais porque deixam de observar princípios básicos de respeito ao próximo; princípios estes contidos nas páginas da primeira obra da codificação, mais precisamente no capítulo concernente à Lei de Sociedade. Basta ler, estudar, meditar e, principalmente praticar.

O livro espírita é, portanto, o amigo inestimável; o consolador das lágrimas nos momentos de tristeza e o genuíno professor que ensina o caminho seguro a ser trilhado.

Ao livro espírita nossa homenagem, aos escritores espíritas nossos votos de sucesso e inspiração e aos leitores nosso desejo de paz ao tomarem contato com o magnífico universo da literatura espírita.

Wellington Balbo – Bauru – SP.

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