Relutamos em aceitar o novo?

Amigo leitor, o novo ainda nos assusta, contudo, nossa vida é um incessante brotar de novidades: a adolescência sucede a infância. A vida adulta sucede a adolescência. Os cabelos brancos timbrados pela experiência sucedem a vida adulta. São ciclos que se findam e outros que se iniciam nesse interessante vai e vem que nos conduz ao progresso.

Por isso, falemos sobre as novidades e as mudanças:

O novo, a mudança, dispara o coração de muitos.

Novos desafios e novos rumos ainda fazem tremer.

Mudar de cidade, emprego, trocar o micro velho pelo mais novo, utilizar um novo método de ensino, mudar o corte de cabelo, enfim, mudar...

Mudar a maneira de pensar, desencravar preconceitos enraizados, olhar a vida sob novo prisma, enfim, mudar...

Quanta dificuldade temos em mudar, em aceitar o novo, em modernizar as idéias...

Desde os primórdios da humanidade o homem reluta em aceitar as novidades.

Já relutamos em aceitar a vacina, a fluoretação da água, a pasteurização do leite, as leis da física, enfim, a lista é infindável.

Alguns relutam até em utilizar o computador, preferem a máquina de escrever.

Por que patinamos em aceitar o novo?

· Insegurança?

· Indiferença?

· Acomodação?

· Vaidade?

· Medo?


Falaremos sobre medo.

E no quesito mudança, novidade, é até natural que o medo esteja por perto a nos aconselhar:

Será que esta é a hora?

Devemos esperar um pouco mais?

Será que dará certo?

Ora, deixemos pra depois, time que está ganhando não se mexe!

E logo vem a acomodação e o pensamento de que o mais seguro é permanecer como esta.

Ah, o medo; há duas maneiras de lidar com ele:

1º O medo amigo, que nos faz agir com prudência, porém, agir, que nos diz para utilizar o bom senso, o raciocínio, este, o medo amigo.

2º O medo inimigo, que nos paralisa e faz estagnar, deixando o amargo gosto de que poderíamos ter tentado.

O medo que não paralisa é salutar, porquanto, orienta-nos a agir com prudência diante de algo que ainda desconhecemos.

Todavia, o medo que paralisa, obstrui, entrava, este é prejudicial, coloca-nos lente de aumento diante das novas situações e impede-nos de experimentar, de aprender , de progredir.

Amigo leitor, imagine-se sem as novidades?

Amigo leitor, imagine-se com as novidades?

Raciocine, reflita, veja o que quer e pode mudar, veja se novos rumos estão a bater à sua porta e estas a ignorar por medo ou até mesmo por preconceito.

Veja se quer continuar como esta, da maneira que vive, do modo que enxerga a vida, da forma que vê as pessoas.

As reflexões em torno deste assunto nos conduzirão ao aprimoramento como seres humanos!

A propósito, o novo, a mudança te assusta ou impulsiona?

Vale a pena refletir em torno destas questões.

Wellington Baulbo - Bauru/SP

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