O dirigente espםrita, os voluntבrios e os pedintes.

O administrador de empresas de sucesso י aquele que conhece com propriedade a realidade e o mercado em que sua empresa estב inserida. Ele o administrador necessita estar atento בs mudanחas de todas as esferas, para que permaneחa atualizado e possa entדo dar sua parcela de contribuiחדo para o crescimento da organizaחדo que estב sob sua responsabilidade.
A realidade do administrador pode ser aplicada א realidade do dirigente espםrita, que י, pelo menos em tese, o administrador da Casa Espםrita, por isso י de suma importגncia que o dirigente espםrita adquira alguns conhecimentos bבsicos na ciךncia da administraחדo. Mas por que adquirir esses conhecimentos? Porque lidarב com pessoas, com a administraחדo propriamente dita, e tambיm com valores tangםveis, tais como, o dinheiro e o patrimפnio da Casa e tambיm com valores intangםveis, como habilidade e aptidץes dos trabalhadores que com ele estדo freq�entando, e ou, administrando a Casa.
Nas visitas em palestras que realizamos nos Centros Espםritas procuramos conversar com os dirigentes sobre os trabalhadores da Casa. Como estדo? Hב motivaחדo no desempenho da tarefa que se propuseram a realizar no centro espםrita? Estדo comprometidos?
E a resposta vem nem sempre animadora: Sדo poucos trabalhadores . Temos dificuldades com voluntבrios .
Se a Casa que estב sob sua direחדo, caro dirigente, nדo apresenta dificuldades com trabalhadores e hב abundגncia de material humano, este artigo de nada servirב. Todavia, se enfrentas problemas com voluntבrios e hב escassez de material humano, prossiga na leitura, porque diante do panorama que se apresenta cabe ao dirigente espםrita fazer os seguintes questionamentos:
Por que sדo poucos os trabalhadores? Por que a mensagem espםrita, que pede constante participaחדo, nדo vem tocando o coraחדo das pessoas? Serב que falta divulgaחדo? Maior clareza na comunicaחדo? Serב que eu, como dirigente espםrita, conheחo de fato o mercado, ou seja, a realidade em que estדo mergulhados os freq�entadores da Casa que estב sob minha coordenaחדo?
Estes questionamentos requerem humildade, porquanto para confrontar a si mesmo e sua forma de administraחדo o dirigente espםrita terב de se desposar do orgulho. Um exercםcio que redundarב, inclusive, em sua melhora moral. A grande questדo י que o centro espםrita, em muitas ocasiץes, funciona como hospital a oferecer o lenitivo ao doente. Entretanto, esta deveria ser, em realidade, apenas a primeira etapa. No segundo momento o centro espםrita deveria funcionar como abenחoada escola, universidade da alma que educa os espםritos na busca do seu equilםbrio םntimo. Entretanto, estב enraizada no ser humano a tendךncia de criar seres dependentes; ou seja, pessoas dependentes eternamente do passe, da cesta bבsica, do conselho...
Salientamos que toda ajuda א alma humana em dificuldade י importante e necessבria, no entanto, o centro espםrita em suas atividades deve primar pela educaחדo que constrףi criaturas amadurecidas, que podem caminhar com suas prףprias pernas. Ao proporcionar meios para que as pessoas possam se auto governar o centro espםrita formarב um trabalhador, que deixarב a condiחדo de pedinte contumaz para tornar-se colaborador consciente e eficaz. Reforחando: o auxםlio de todos os matizes prestado pela Casa Espםrita י relevante, o que nada agrega י o falso auxםlio que alimenta eternos pedintes, tornando o centro espםrita apenas um hospital. Cabe, pois, ao dirigente espםrita empreender esforחos para que o centro espםrita pule o degrau de hospital transformando-se em escola, habilitando o recuperando a servir de modo competente. Questionar sua administraחדo e buscar sempre resultados positivos na questדo que envolve a motivaחדo dos trabalhadores י um quesito que nדo pode ser perdido de vista. A responsabilidade do dirigente espםrita י grande, porquanto ele traz consigo o ideal espםrita, que visa, fundamentalmente, a regeneraחדo a humanidade.

Pensemos nisso.


Wellington Balbo/Bauru/SP.

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